4 de jan. de 2014

Paixão!

Caro amigo...


Uma das grandes experiências que trago da minha década de vida muito bem vivida é se apaixonar. Já me apaixonei várias vezes e aconselho você a, se possível, nunca fazer uma coisa dessas! É um saco! Sempre dá merda errado (desculpe pelo palavrão, falei um na noite passada e minha mãe brigou comigo, e não quero que ela lave minha boca com sabão).

Minha primeira paixão foi a Lurdinha, uma babá que tive por um ano. No início eu não gostava dela, mas depois me apaixonei. O jeito com que ela fervia minha mamadeira e limpava minha baba com o babador era tão perfeito! No entanto, ela tinha um namorado - e nunca me contou. Depois de um ano e vários juramentos de amor, como "que criancinha fofa", "quem é o menininho da Lurdinha?" e "como você é esperto, Dudu!" ela foi embora com o filho da desgraçado. Fiquei na pior. Ou seja, deu merda errado. 
Minha segunda paixão foi a nossa vizinha, Maria Eduarda. Ah, que menina! Pena que ela tinha dois anos, e eu seis. Era quase pedofilia. Ela nunca me fez juramentos de amor - até porque ela nem sabia falar - mas eu sabia que ela me amava pelo jeito que ela me olhava, e como ela chorava quando eu ia embora. Bem no fim, ela se apaixonou por outro menino. Que era o irmãozinho recém nascido. Então eu fui deixado de lado, e enfim, deu... errado!
Tive outras paixões, como a moça do supermercado, a empregada da minha avó e o doce de morango da minha tia. Tudo decepção! Tudo coração partido! Decidi só vou me apaixonar de novo daqui uns seis ou sete anos. Porque daí eu vou poder falar palavrão, se der errado de novo!


Abraços do Eduardo!